Redes Sociais Verticais Vs. Horizontais

Quando pensamos em redes sociais, parece que instantaneamente nos lembramos apenas do Twitter e do Facebook. No entanto, como sabemos, o universo das redes sociais vai muito para além destas duas redes. São pequenos mundos digitais por explorar, consoante o gosto, o interesse ou a disponibilidade de cada um. Mas, se estamos conscientes da diversidade de plataformas, conseguiremos agrupa-las por géneros ou categorias?

redes-sociais-verticais

De uma forma simples, as redes sociais podem definir-se como horizontais ou verticais. Podemos classificar uma rede social de horizontal quando a mesma está centrada essencialmente em conectar pessoas.

Aqui entram naturalmente os nossos conhecidos Facebook e Twitter, mas também o Myspace ou o Orkut e onde há utilizadores de todos os tipos e se comenta de tudo um pouco. Um interacção entre amigos, onde se partilham opiniões, gostos ou interesses. Neste tipo de redes todos partilham com todos o mesmo espaço.

Redes sociais verticais são aquelas onde os usuários têm interesses particularmente comuns, temáticos, digamos assim. Por exemplo redes sociais relacionadas com futebol, viagens, etc. Alguns exemplos são o Trip Advisor ou o Lonely Planet. Diz-se que a rede é vertical porque todos os utilizadores estão interessados no assunto central da comunidade em questão.

Por outro lado, existe um outro tipo de classificação que pode ser feito, distinguindo redes sociais como globais, profissionais, pessoais ou privadas.

De uma forma genérica e resumida podemos dizer que as redes sociais globais são aquelas que unem grupos heterogéneos de pessoas com uma clara intenção de socialização.

As redes profissionais naturalmente que tem como objectivo principal relacionar profissionais, com maior ou menos proximidade laboral. O Linkedin, por exemplo.

As redes pessoais não são mais do que por vezes uma perfeita expressão de cada utilizador. Cada um conduz a sua comunicação pessoal tal como efectivamente a deseja e a quer apresentar ao mundo digital.

Por ultimo, as privadas, que correspondem a redes horizontais fechadas, onde apenas se pode aceder sendo membro de um grupo ou organização.

Na sua base, as redes sociais são ferramentas online concebidas para permitir a interacção social a partir da partilha. Uma combinação entre tecnologia com relações sociais. Sejam de que tipo forem, o importante é desfrutar e retirar o que cada uma tem de melhor.

Top 10 Aplicações de Monitorização das Redes Sociais

Embora seja muito importante estar presente no Facebook assim como em outras redes sociais, algo que é igualmente importante, é monitorar o que é dito sobre si, sobre a sua marca ou empresa.

Não só porque lhe permitirá ganhar uma sensibilidade dos pontos bons e menos bons sobre o que é dito por outas pessoas, mas tembém para poder ter uma atitude proativa no controlo de reclamações ou comentários menos abonatórios, e assim, tentar controlar os eventuais estragos que essas intervenções possam vir a ter na sua imagem ou no seu negócio.

Já foram várias as (grandes) empresas que tentaram ignorar o que é dito na internet, e que, como consequência se arrependeram, pois o “fingir que não é importante” não é solução e a visibilidade que a internet tem, não é a mesma de uma conversa entre amigos.

Por estes motivos, é importante tentar mante algum tipo de monitorização, e para esse fim as aplicações que constam neste artigo poderão ajudar.

Social Mention

URL: http://www.socialmention.com/

social-mention

O Social Mention permite-lhe realizar pesquisas em tempo real com base em determinadas keywords especificadas por si.

Pode ainda configurar alertas, à semelhança dos Alertas do Google (Google Alerts), mas para as redes sociais, o que é um complemento interessante.

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Reputation

URL: http://www.reputation.com/

reputation

O Reputation é outra ferramenta muito interessante para a monitorização das redes sociais.

Requer a criação de uma conta, mas é gratuito e tem uma gama de produtos virados para a reputação pessoal, e outra para a reputação de marcas ou empresas.

Embora a utilização inicial possa ser gratuita para uma pessoa, mas para uma marca ou empresa é um serviço pago.

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Trackur

URL: http://trackur.com/

trackur

O Trackur e uma alternativa que, embora se tratando de uma ferramenta paga, permite-lhe testar gratuitamente sem compromisso durante 10 dias.

A vantagem do Trackur é que tem muitas opções disponíveis para serem utilizadas consoante o plano escolhido.

Além do teste gratuito de 10 dias, tem disponível vários planos para indivíduos e para empresas. Para os primeiros, o valor do plano é de $18 (USD) por mês, enquanto que, para as empresas, os planos começam nos $88 (USD) por mês.

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Addictomatic

URL: http://addictomatic.com

addictomatic

Com uma utilização mais simples, mas também mais limitada, o Addict-o-matic permite realizar gratuitamente pesquisas sobre o tópico que desejar e ter acesso a um agregado de resultados.

Não será bem o mesmo tipo de aplicação que a anterior, mas é gratuita, e permite desde logo alguma interação sem sequer ser necessário criar uma conta de utilizador.

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Monitter

URL: http://www.monitter.com/

monitter

O Monitter é uma ferramenta de pesquisa dedicada ao Twitter.

Com ela pode criar várias colunas (ou streams), uma por cada palavra ou expressão que pretende pesquisar.

Permite ainda regular a pesquisa com o fator geográfico, o que significa que poderá restringir a sua pesquisa ou monitorização a uma parte especifica do mundo (ou país onde se encontra, por exemplo).

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Topsy

URL: http://topsy.com/

topsy

O Topsy é uma aplicação muito simples e fácil de usar que, à semelhança da anterior não o obriga a criar uma conta de utilizador.

Da experiências que fiz, gostei bastante principalmente porque me permitiu aceder a algumas partilhas curiosas.

Também tem uma opção muito interessante que diz respeito a podermos escolher o período de análise, seja ele, desde sempre ou apenas na última hora.

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IceRocket

URL: http://www.icerocket.com/

icerocket

O IceRocket é uma ferramenta mais ou menos básica, gratuita e que permite realizar vários tipos de pesquisa, no que diz respeito ao tipo de conteúdo.

Pode pesquisa por blogues, vídeo, imagens, web (genérica), entre outras. Pode ainda escolher a opção Big Buzz, que inclui uma série de conteúdos por defeito, como blogues, Twitter e vídeos.

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Delicious

URL: http://www.delicious.com/

delicious

O já conhecido Delicious continua a ser uma ferramenta muito útil, não apenas para divulgação dos seus conteúdos, mas também para perceber quais foram os conteúdos que mais aceitação tiveram.

Pode aferir esta informação pelo volume de partilhas que os seus conteúdos tiveram.

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How Sociable

URL: http://www.howsociable.com/

how-sociable

How Sociable é uma aplicação que disponibiliza uma opção gratuita e outra paga.

Na opção gratuita, o How Sociable analisa a visibilidade da marca (ou palavra usada na pesquisa) no Twitter, Facebook, YouTube e LinkedIn e retorna um índice que será mais ou menos alto, consoante o resultado. Além disso, também apresenta um índice global chamado “Magnitude”.

Depois, permite ainda saber mais informação sobre estes 5 índices, clicando em cada um deles, embora a maior parte da informação esteja disponível apenas para a versão paga que começa nos $19 USD/mês.

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This Moment Brand Monitor

URL: http://brandmonitor.thismoment.com

thismoment

Esta é provavelmente a aplicação mais completa de todas as que inclui neste artigo.

Tem uma opção gratuita que tem naturalmente algumas limitações, mas requer a criação de uma conta de cliente.

O vasto leque de opções e informações disponíveis, fazem desta uma ferramenta muito profissional e muito completa, e que por isso, seria muito difícil conseguir fazer um resumo de todas as funcionalidades.

No entanto, para que tenha uma ideia mais concreta, não só permite monitorizar as conversas nas redes sociais, como lhe dá muita informação sobre tudo o que acontece na internet, tendo sempre como referência, as palavras chave que inseriu na sua conta de cliente.

Comecei a testar muito recentemente, pelo que ainda não consigo aferir todo o seu potencial, mas aconselho vivamente que teste, pelo menos a versão gratuita, para ter uma noção das possibilidades em termos de informação que esta aplicação disponibiliza.

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Conclusão

Existem muitas aplicações, umas mais direcionadas para alguns aspetos que outras, mas muitas das que falo aqui, mesmo usando apenas a opção gratuita, já o(a) podem ajudar a ter uma melhor noção dos impactos que têm a sua presença e ações na internet, na blogosfera e nas redes sociais.

Naturalmente existem mais aplicações, algumas pagas, que são mais completas, mas não seria de esperar outra coisa.

Conhece ou usa alguma que queira recomendar pela sua qualidade ou ponto forte?

O Melhor do Web Marketing em 2011: Social Media

O ano de 2011 foi um ano cheio de novidades e com muitas evoluções ao nível das redes sociais, com maior foco para o Facebook e para o Google+.

Mesmo com o aparecimento do Google+, o Facebook ainda domina nos mercados português e brasileiro, bem como noutros.

Hoje trago-vos uma compilação de alguns dos melhores artigos sobre Redes Sociais publicados no Web Marketing em 2010.

O Melhor de 2011

 

Espero que gostem e aproveitem para ler algum ou alguns que vos possam ter escapado.

Mais uma vez, foi com muito gosto que fiz esta compilação para vocês!

Para 2012, prevejo algumas novidades interessantes, mas para já ainda é cedo para me adiantar 🙂

Se houver algum tópico em particular que procurem mais informação, deixem um comentário!

 

Google Lança Google+ a Sua Nova Rede Social

O Google lançou (finalmente) o Google+, a sua rede social.

O projeto Google+, é algo que, não sendo uma surpresa, confirma a importância que o social media tem para o Google, e que segundo o seu blog oficial, a forma de partilha de conteúdos na internet não corresponde às expetativas das pessoas, e foi esse o desafio que lançaram a si próprios foi resolver este “problema”.

 

Veja aqui os vídeos de apresentação do Google+:

+Circles

Segundo o Google, e talvez com alguma razão, a forma como partilhamos conteúdos numa rede social é sempre feita de forma igual, seja a partilha com família, colegas, amigos, etc, o que na realidade não faz muito sentido, pois não só a natureza dos conteúdos como os conteúdos em si e as formas de partilha devem ser completamente diferentes.

É aqui que entram os Circles. Circles, como o próprio nome diz (círculos), é uma funcionalidade do Google+ que permite ao utilizador criar círculos de pessoas consoante a natureza da sua relação com eles, de forma a que seja possível ao utilizar partilhar conteúdo de forma mais seletiva e direcionada.

 

 

+Sparks

Sparks, são nada mais nada menos que, interesses.

Através desta funcionalidade o Google+ permite a fácil pesquisa e acesso a informação organizada por interesse ou tema.

Nem todos gostamos do mesmo ou estamos interessados na mesma informação. Há quem goste de futebol, há quem goste de marketing, há quem goste de cozinha, etc, logo faz sentido facilitar o acesso a informação, que está dispersa pela internet e organizá-la de forma a que permita um acesso e leitura simples e descomplicado.

 

+Hangouts

Hangouts é uma funcionalidade que também me parece interessante.

Na realidade, o Google está a tentar (vamos ver se resulta) dar um passo à frente, na forma como comunicamos uns com os outros. Na realidade, em vez que disponibilizar uma funcionalidade de Chat, à semelhança de tantas outras que existem, seja integradas em redes sociais como o Facebook, seja em regime autónomo, como é o caso do Skype, o Google está a tentar uma nova abordagem.

Com o Hangouts, o Google pretende tornar a forma de comunicar em tempo real diferente. Isto porque, quando utilizamos uma destas ferramentas, o que acontece é que quando estamos “disponíveis”, estamos disponíveis para todos, o que poderá não corresponder à realidade. Da mesma forma, quando mandamos uma mensagem a alguém e esse alguém não responde, pode ser por não querer, ou por simplesmente não estar em frente do ecrãn.

Segundo o Google, isso não acontecerá com o Hangouts, já que será uma funcionalidade que permitirá que estes encontros aconteçam com vídeo e de forma diferente e em conjunto com os Circles.

 

+Mobile

Como seria de esperar, dada a rápida evolução e crescimento da utilização de dispositivos móveis para aceder e navegar e utilizar a internet, o Google+ tem uma vertente mobile, que se pretende que venha permitir uma utilização fácil e simplificada do Google+ através de dispositivos móveis.

+Localização

No Google+ será possível adicionar a nossa localização a cada post. Esta funcionalidade não é obrigatória. Ser sempre o utilizador a definir se quer partilhar a sua localização ou não em cada post.

+Instant Upload

Todos nós tiramos fotos com os nossos telemóveis. E para que servem as fotos que tiramos, se não as pudermos partilhar com outras pessoas?

Logo, faz sentido que a partilha seja feita de forma facilitada, sem ter de recorrer a bluetooth, ligações wireless ou outras aplicações que sirvam para o efeito.

Desta forma, o Google+ criou o Instant Upload, que é uma funcionalidade que faz com que as fotos que você tira com o seu telemóvel sejam automaticamente adicionadas a um album privado na cloud, com a autorização do utilizador (claro), e desta forma ficam facilmente acessíveis a partir de qualquer dispositivo para serem partilhadas com outras pessoas.

 

+Huddle

Huddle é uma funcionalidade que permite a um utilizador, mandar uma mensagem em tempo real e a partir de um dispositivo móvel, para um determinado Circle (grupo de pessoas).

Para já, o Google+ já se encontra disponível para o Android (como já seria de esperar), e estará disponível para outras plataformas muito brevemente.

 

Conclusão

Nesta fase o Google+ ainda está em fase de Trial, pelo que ainda só se pode aderir através de convite. Esta fase será naturalmente aproveitada para limar algumas arestas, antes de tornar a rede aberta a todos.

Na minha opinião (ainda muito prematura), parece-me que existem aqui inovações que podem realmente potenciar uma adesão em massa, e com isso, criar uma base de utilizadores de volume considerável.

Fará frente ao Facebook?

Sem dúvida que sim. Pelo menos tem argumentos para isso, já que não me parece apenas “mais uma rede social”, mas sim algo que foi pensado e implementado com vista a fazer algo realmente diferente do que já existe, o que, para mim, é algo fundamental quando se entre num mercado, como já tive oportunidade de dizer várias vezes aqui no Web Marketing.

Em que é que isto nos beneficia?

Em tudo o que tenha a haver com redes sociais. Isto porque, como já disse várias vezes, bem como outros leitores, quem ganha com a concorrência é sempre o utilizador, SEMPRE!

Agora, o que eu realmente gostaria de ver, era o Facebook criar um motor de busca. Isso sim, acho que seria uma verdadeira inovação que certamente traria uma mudança de hábitos na utilização da internet, já que o Facebook atinge hoje uma expressão verdadeiramente notável com cerca de 750 Milhões de utilizadores.

Por esse motivo o Facebook seria a opção lógica para avançar para este mercado, já que o monopólio do Google no mercado dos motores de busca, dificilmente tem outro concorrente que lhe consiga fazer frente.

E quem é que ficaria a ganhar se isso acontecesse?

Pois é: Todos NÓS!

Vamos ver…

URL do Google+ : https://plus.google.com/

Dicas Úteis e Boas Práticas Para o Sucesso Nas Redes Sociais

Mesmo que seja a uma escala diferente, não há como aprender com quem tem experiência nos assuntos, e, neste caso, vou falar sobre alguns exemplos práticos e dicas úteis sobre a utilização das redes sociais e como tirar proveito delas para fazer crescer um negócio.

Estava a escrever este artigo, quando li outro num site internacional (Mashable) que ia exatamente de encontro ao que eu estava a escrever, o que achei curioso. Se é coincidência ou não, não sei, mas aproveitei o fato para enriquecer o conteúdo do artigo com alguns inputs do outro artigo.

Sem mais demoras, vou então apontar algumas dicas úteis para uma boa e saudável utilização das redes sociais para as empresas, sites ou marcas:

1. Objetivos Claros e Bem Definidos

Tal como referi em artigos anteriores, nomeadamente, no guia prático para o sucesso no Facebook, antes de nos lançarmos de cabeça nas redes sociais, temos de saber muito bem o que vamos lá fazer, como, e se fará sentido a abordagem que pensamos ter, tendo em conta o ambiente, funcionalidades e contexto de cada rede social.

Entrar numa rede social, sem ter muito bem definido o que se vai fazer, é meio caminho para a coisa correr mal, por isso, pense bem e estipule claramente o que pretende fazer, quem pretende atingir e como o pretende fazer, antes de fazer seja o que for.

Já entrou numa rede social e não fez nada disso?

Não faz mal, faça-o o quanto antes. A beleza da internet é que lhe permite alterar abordagens, sem que tenha de gastar rios de dinheiro em peças de comunicação, ou publicidade, ou quaisquer outros custos que são comuns off-line.

2. Você é humano, logo existe!

A realidade é que você é humano, e gosta de ser tratado como tal, certo?

Concerteza que sim. Ninguém gosta de ser mal-tratado ou tratado com desprezo, ou como apenas mais um número, etc.

Geralmente e salvo raras situações, as pessoas gostam de ser tratadas como tal, como pessoas dignas de respeito e com o mínimo de consideração. Não se trata de hipocrisia ou de excesso de zelo, ou de excesso de formalismos. Nada disso!

Trata-se sim, dos pontos essenciais da nossa condição de humanos que coabitam em sociedade.

É comum, ver-se este conceito deturpado com excessos de formalismos, “o Sr. Dr.”, o “Exmo. Sr.”, os “Respeitosos Cumprimentos”, etc, etc, etc.

Nada disto é sinal de respeito. Apenas de formalismo. E é aqui que os conceitos se confundem.

Não se esqueça que as redes sociais não são um tribunal, para que se tenha de se dirigir com certos formalismos. As redes sociais são essencialmente isso, sociais. E como ambiente social, não é, de todo, conveniente que apareça a falar com outras pessoas como se tivesse a dirigir-se a um Juíz numa sala do tribunal.amado para responder certas respostas em determinados formatos.

Seja natural, como se estivesse a falar com alguém numa ocasião social. Faça as pessoas sentirem que estão a falar com outra pessoa e não com um robot progr

Curiosamente, este era um dos pontos comuns com os dois artigos, o meu e o que li. Pode ler o outro artigo, aqui.

3. Publique Conteúdos mas Deixe Respirar Fundo

À semelhança do que já disse no último artigo do guia prático para o sucesso no Facebook deve-se evitar bombardear as pessoas com conteúdos, principalmente se forem conteúdos promocionais, e com isto não me refiro apenas a vender alguma coisa.

Refiro conteúdos promocionais, como sendo algo que poderá ser, os artigos de um blog, por exemplo. Em que, se se publicam 3 artigos num dia, não se deve publicar os 3 artigos seguidos nas redes sociais, por vários motivos:

  1. Não é a abordagem mais inteligente. Pois se distribuirmos os conteúdos ao longo do dia, conseguimos captar uma audiência maior e obter mais retorno em termos de visibilidade, já que nem todos se ligam às redes sociais à mesma hora e pelo mesmo período de tempo.
  2. Como se fosse preciso haver um segundo motivo… Ninguém gosta de ser massacrado, além de que é visível para quem testemunhar uma situação destas, que a pessoa/empresa que gera o conteúdo, vai lá, “despeja” o conteúdo e vai-se embora. Para mim, isto é ainda pior que não fazer nada.

4. Conheça as Redes e a Sua Audiência

Como em tudo na vida, não convém falar para as paredes. Ainda há quem o faça, mas deixo à vossa imaginação, o sucesso que daí pode advir 🙂

Eu sei que já falei sobre este assunto aqui no blog, nomeadamente quando falei sobre o que são personas e sobre como usar a eficácia para ganhar a guerra do marketing, mas não é demais reforçar a ideia de que, é muito importante, falar a mesma linguagem que o seu target.

Se o seu target são psicólogos, naturalmente a sua abordagem será (ou deverá ser) diferente do que se o seu target forem mecânicos, sem menosprezo algum por qualquer profissão.

Simplesmente, têm linguagens diferentes. Não são melhores, nem piores. São diferentes!

E é identificando essas diferenças que poderá fazer toda a diferença na forma como as pessoas também poderão reagir à sua abordagem.

Aliado a este fato, conhecer o potencial de cada rede social e o que poderá ser uma vantagem em cada uma, irá certamente ajudá-lo a melhor utilizá-las para os fins a que melhor se adaptam.

Para ilustrar o que quero dizer e como exemplo prático, o Twitter, pela sua instantaneidade e rapidez de conversação, será muito mais indicado e útil para serviços de apoio ao cliente ou para esclarecimentos pré-venda, do que, por exemplo, o Facebook.

5. Seja Proativo

Não se limite, nem limite a sua participação nas redes sociais a publicar os seus conteúdos, pois isso é muito redutor.

Seja proativo e intervenha também nas conversas que são geradas pelos utilizadores, pois isso mostrará que se interessa, além de promover o diálogo e tornar a relação mais frutuosa, em vez de ter conversas unilaterais.

6. Saber Ouvir, Responder e Agir

Sobre este tópico, há muito para dizer, mas vou-me cingir ao essencial e depois desenvolvo-o noutro artigo.

O essencial sobre este ponto é, saber retirar frutos do feedback que obtiver, seja ele positivo ou negativo. É com esse feedback, (desde que seja útil, claro) que se aprende e se evolui.

Isto serve tanto para as redes sociais como para um blog. Muitos já me “viram” retirar opiniões dos comentários e falar delas em artigos ou vídeos. Ou até, aproveitar as opiniões que os leitores deixaram nos comentários para alterar algo no blog. Além disso, pontualmente, também faço mini-questionários aos leitores sobre vários aspetos do blog, e utilizo esse feedback para tornar o blog ainda melhor.

Esta tem sido sempre a mima abordagem desde o início do blog, e quanto a mim, é absolutamente fundamental para ser bem sucedido. hoje, tal como há quase 2 anos atrás quando lancei o Web Marketing, continuo sempre atento à opinião dos leitores, caso contrário, duvido que o blog tivesse hoje, o sucesso que tem.

É impossível agradar a todos, e partindo com este princípio em mente, não há que ter receio de respostas menos agradáveis. Até porque muitas vezes, quando bem colocadas, são essas que nos permitem descobrir o que se pode melhorar.

Espero ter ajudado a esclarecer algumas dúvidas sobre a utilização das (principais) redes sociais e a identificar potenciais vantagens para o seu caso. Se tiver algo a acrescentar, é sempre bem-vindo!

Social Media: Porque é Que As Pessoas Seguem Os Sites, Marcas ou Empresas

Não é novidade que divulgar sites, empresas, marcas ou serviços através das redes sociais, é uma boa estratégia, não só em termos de captação de tráfego para um site ou blog, como em termos de negócio direto ou decorrente desse tráfego proveniente dessas redes sociais.

No entanto, é importante perceber como se deverá fazer uma abordagem correta em Social Media, antes de avançar com uma abordagem que não se traduza na concretização dos seus objetivos.

Sejamos francos, as pessoas estão nas redes sociais porque gostam, os webmasters e bloggers porque querem dar a conhecer os seus projetos e captar tráfego para os mesmos, e as marcas porque querem gerar negócio e notoriedade. Mais coisa aqui, menos coisa ali, mas este é o Bottom Line!

Podemos analisar várias formas de entrar e de estar presente nas redes sociais, os seus benefícios e inconvenientes, mas a realidade é que, se não souber como atingir o seu objetivo, não só se traduz numa enorme perda de tempo, como ainda pode sair prejudicado, por ter escolhido o caminho errado.

As redes sociais não são tecnologia, não são o site A ou o site B, as redes sociais são pessoas!

Por isso, mais que saber como funcionam as redes sociais, é importante saber como funcionam as pessoas.

Por mais ou menos tecnologia que tenha no seu arsenal, por mais ou menos orçamento, por mais ou menos conhecimento, serão sempre as pessoas que ditarão o sucesso ou insucesso da sua iniciativa.

O “segredo” do sucesso nas redes sociais, é perceber exatamente isto e basear toda a sua abordagem a pensar nas pessoas.

Para dar uma ajuda para aumentar esta perceção, recolhi um gráfico que ajuda a perceber um pouco o que move as pessoas para seguirem as marcas ou empresas, e que serve para os sites também.

Além do óbvio, que é o fato das pessoas terem interesse num determinado tema que seja abordado por um site, marca ou empresa, existem mais alguns fatores que podem fazer toda a diferença no resultado da sua abordagem em Social Media.

Porque é que as pessoas se tornam fãs ou seguem as Marcas/Empresas

Como pode ver no gráfico, existem alguns pontos que pode juntar na sua receita de Social Media, de forma a que o sucesso da sua estratégia fique mais acessível e minimize o risco de insucesso.

Claro que, como já disse inúmeras vezes, na base de tudo, deverá estar sempre o propósito de acrescentar valor.

Acrescentar conhecimento, valor, algo que beneficie os interessados no seu tema, algo que lhes melhore a vida, de forma que eles sintam que valeu a pena dedicar-lhe aquele tempo e lhe reconheçam valor a si.

Não interessa dar muito, o que interessa é que o se dê, seja o que as pessoas querem receber.

Com isto, espero ter ajudado a melhor clarificar algumas questões importantes sobre a abordagem às redes sociais, e que reconheça valor neste artigo também 🙂

Se tiver dúvidas ou questões sobre este tema, deixe um comentário, que eu – como sempre – respondo com todo o gosto!

A Timeline Das Redes Sociais em 2010

As Redes Sociais foram um dos focos mais intensos de atenção dos utilizadores da internet em 2010.

Embora o conceito de rede social não seja um conceito novo, o seu crescimento é algo impressionante, como é o exemplo do Facebook que em 2010 atingiu a marca do 500 Milhões de utilizadores. No tanto, muito mais aconteceu além disso e neste infográfico, estão ilustrados os mais relevantes acontecimentos relacionados com Social Media no ano passado. Vale a pena ver!

A compilação foi feita pelo site MindJumpers e tem bomo base várias fontes de informação. No entanto, como ilustração achei muito interessante e resolvi paratilhar com os leitores do Web Marketing.

Espero que goste, e já agora deixe a sua opinião!

Como é que você sentiu esta evolução?